quinta-feira, 5 de maio de 2016

Entregando valor




 Quando iniciei meu curso de Ciência da computação, lá em 2010 a fala de um dos professores, em uma aula de Computação Básica me fez imaginar que tinha escolhido o curso errado. A fala do mestre era um dado, um dado que dizia, que para cada dólar investido em TI as empresas não ganham nenhum dólar de volta. Antes de você começar a me questionar sobre esse dado, vamos refletir com seriedade. A TI tem de fato cumprido seu papel de agregar ao negócio, ou não passa de um grande centro de custos, um tremendo custo. Fato é esse dado até parece perto da realidade, afinal de contas, quantos projetos que não deram retorno algum dentro de sua empresa? Quais desses foram ferrenhamente defendidos, mas não obtiveram nenhum estudo de viabilidade? Fácil lembrar de vários casos. Eu mesmo em minha trajetória profissional me lembro de “N” casos. Agora vem a pergunta, como gerar valor através da TI para o negócio?
A resposta parece tão simples e curta quanto a pergunta. Alinhamento estratégico. Sim a boa e velha forma de entender o negócio e fazer com que a TI atenda às necessidades do negócio, e não o contrário.
Ter metas bem definidas, um plano, isso faz parte, considerando as variáveis de mercado, e até mesmo os riscos que são inerentes ao negócio. Veja como os grandes players do mercado agem, não são somente polpudos orçamentos para a tecnologia que fazem a diferença, agregar valor não quer dizer trazer os dólares investidos de volta através da TI e sim trazer os dólares de volta fazendo com que a TI ajude o negócio atingir suas metas e objetivos, lembram-se do plano? A palavra de ordem é: Planejem! Somente assim a TI agregará valor alinhando seus objetivos aos objetivos do negócio.
Até o próximo post.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A diferença entre o vendido e o entregue

















Seja você fornecedor ou cliente de produtos de software, já deve ter passado por alguma situação onde o que foi vendido não é o que exatamente foi entregue, ou então o que foi prometido pelo seu fornecedor não chegou nem perto de atender suas necessidades. Em ambos os casos nos remetemos a pergunta: Onde foi que errei para não atingir os objetivos do projeto?
Falar de projetos de qualquer tipo já é bastante complicado, ainda mais quando quase nada no Brasil é planejado, ou mesmo documentado. Bom mas não chegarei a uma análise tão criteriosa nesse post. Meu objetivo aqui é identificar por que não cumprimos a expectativa de nosso cliente, ou ainda por que não encontramos no projeto entregue por nosso fornecedor aquilo que procurávamos desde o começo?
A pergunta se repete dia após dia, contudo podemos identificar um ponto crucial. Os gerentes comerciais, são a linha de frente de sua empresa, são eles que são a porta de entrada dos clientes para sua empresa, por isso é necessário prepará-los, para que façam um gerenciamento de expectativa, mas que acima de qualquer coisa, conheçam muito bem o produto que estão vendendo, incluindo até mesmo suas limitações, pois seu produto pode ser excelente e revolucionário mas ele não fará milagres e não será a solução de todos os problemas para o seu cliente, principalmente quando falamos de Software.
Estar ciente do que comprou, ou passar exatamente a ideia do que está sendo vendido, é exatamente o que devemos fazer para não gerar um mal-estar com o cliente ou fornecedor, ainda mais em tempos de turbulência econômica.
Esteja próximo a necessidade de seu cliente, entenda! Faça com que ele saiba exatamente o que comprou e o que está sendo entregue ao final do projeto. Não deixe margem para dúvidas e faça com que seu cliente sinta confiante ao usar seu produto.
Caso seja você o cliente, esteja próximo do início ao fim do projeto e faça aquilo que o PDCA adora nos ensinar. Monitore continuamente, desde a proposta inicial, até a entrega do projeto.
Somente adotando essas ações, nunca teremos clientes ou fornecedores frustrados, gastando tempo, dinheiro e esforços para descobrir os culpados de um projeto que foi por água abaixo.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Whatsapp e a Justiça Brasileira



                


                Em tempos de pirotecnia jurídica, não é difícil entender os motivos de um juiz bloquear o aplicativo de mensagens mais utilizado do país. Até compreendo que temos que combater o crime organizado, porém mesmo que o Whatsapp possua uma forma de armazenar localização ou dados das mensagens, imaginem o a jurisprudência (jargão jurídico para decisão judicial que abriria precedente para outras decisões), que isso não abriria para outras causas do direito civil. Como divórcios, separações societárias, a empresa dona do aplicativo teria de criar um setor somente para cuidar desse tipo de causa. Não estou aqui julgando a legalidade de a empresa fornecer ou não os dados, estou falando sobre do imbróglio comercial que isso causaria, e quantas outras empresas fossem assediadas por esse tipo de ação judicial.
                No mais, vamos aguardar o desenrolar dos fatos, estaremos aqui torcendo pela melhor saída do ponto de vista jurídico e por que não técnico, que não crie uma enxurrada de ações que possam impactar inclusive a gratuidade do serviço.
                Concordando ou não comigo, deixe seu comentário a esse que vos fala.